Sou o foi...
Caminhando no arame,
com o coração a trote,
retomando a outra margem,
recomeçando,
puxando o último primeiro fio,
num tormento renovado
de desejo mal amado,
num desafio truncado
de metasteses cinzeladas,
pelos interstícios do ser
disseminadas,
em malignidade e pudor,
sou sedenta de sinais,
de mensagens matinais
que tardam até o sol pôr;
sou triste simulação,
dum querer vago, tardio,
dum sentir insane e frio,
que entorpece o coração;
sou o foi e o perdão...