sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ainda assim te amarei…

O abismo do tempo,
A vertigem do nada,
A ausência do quando,
A certeza do onde,
Na negligência do agora.
Ainda assim te amarei…
Tenho para mim
Que outra vida vivi,
Numa outra etapa
Do meu insondável ser.
E reagi mais ao como
Do que ao agora,
Ou ao porquê dum beijo
Que o desejo venceu…
Quem me dera o sorriso
Do teu abraço forte,
Poema paraíso
Da canção,
Da dádiva de então...
Nas incertezas da vida,
Nostalgia de infinito…
Quem me dera a saudade
De ti. O teu gesto guardei
Como o perdi? Não sei!
Tão incompreensível
O teu silêncio,
A perda do teu amor
Que sempre sonhei,
Acalentando a esperança
De poder ser eterno...

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