sábado, 30 de junho de 2007

Sorrio, apesar de ...

Sorrio, apesar
da inutilidade da vida,
da impossibilidade de ser,
da tristeza da solidão,
da angústia do desapego,
da insuficiência do desejo,
da falta de carinho,
da inexistência do amor,
da desilusão do outro,
do desânimo da vontade
do desgaste do entusiasmo
do desacreditar na humanidade
da desistência de ser feliz...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Como?

Como idealizar metáforas de esperança?!
Como sair do beco sem saída?!
Como afogar a mágoa?!
Como sobrepor-me ao imediato?!
Como desfazer o aperto, o nó?!
Como entrangular o constrangimento?!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Chorei(te)...

(Re)lembrar o passado, (re)viver os fios suspensos que entrelaçaram a vida, as vidas, (re)ler textos em que se expuseram sentimentos, emoções, desejos, foi o trabalho do serão de hoje.
(Re)mexer, fez doer...
É difícil contar histórias quando nelas há interstícios da nossa estória.
Mas as etapas ultrapassadas, os pontos de chegada, as expectativas, são estadios de crescimento e, as cicatrizes servem para (re)lembrar, (re)ter ensinamentos...
Apesar de tudo a melancolia envolveu-me e não resisti à saudade: chorei...
Chorei(te)!...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Sedução e conquista

Quando o amor resiste
saltando em riste,
e não desiste,
provoca o despiste,
mas ainda assim insiste,
e em desejo consiste,
é necessário amar...
E mais ainda se persiste,
num deslumbre encantado.
Sedução e conquista,
de querer viver,
a doce ventura
de um pleno amanhecer,
que não tenha de se contentar
com poucochinho...

terça-feira, 26 de junho de 2007

Semana do dizer bem

Aderi também a esta iniciativa proposta e quero aqui dizer bem e agradecer a existência de tantos sítios interessantes que nos fazem crescer e ver o mundo de uma outra forma. Obrigada por existirem e me permitirem crescer com o V. contributo. Um bem haja especial ao Correio da Educação e ao seu Director por mostrar como se clareiam alguns dias...

segunda-feira, 25 de junho de 2007

A interiorização do encanto

Ouço e vibro.
Vejo e sorrio.
Imagino e suspiro.
Penso e confio...
Quero manter-me fiel
à estranha loucura
que a ti me une
(e ao diverso),
à doce ilusão
de me sentir querida,
à certeza íntima
de me saber complemento,
à razão segura
de me reconhecer cúmplice,
à magia envolvente
de ser companheira...
O espelho devolve confiança,
na lembrança do percurso.
Assumo o sentir,
a interiorização do encanto,
labareda (re)acesa,
no espanto do querer,
no frémito do acontecer...

domingo, 24 de junho de 2007

sábado, 23 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Norte assumido

Constelações.
Conjugações.
Interacções.
Ligações inusitadas,
deslumbradas.
Cumplicidades assumidas,
desajeitadas, omissas...
Feed-back inexistente.
Desempenho sem fio-norte,
ao sabor da corrente,
à deriva pelo poente.
Destroçada pelas escolhas,
plenas de ambiguidade,
imbuídas de dúvidas,
destituídas de força,
sou timoneira assumida...
E, estarei sempre lá,
quando for preciso
e tu me queiras,
do outro lado das fileiras,
mesmo que isso seja
o desafio maior,
do tamanho do mundo:
tomá-lo-ei como via
para a minha salvação...

Pranto, por mim e ...

"Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas"

Sophia de Mello Breyner, Livro Sexto, 1962

Copiado do Blog Terrear de José Matias Alves

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Momentos difíceis...

Acreditar é difícil quando o deslumbramento que se observa, é tão notório...
No entanto continuo a acreditar plenamente, apesar das revelações que por vezes ocorrem...
Acredito assim mesmo, apesar de às vezes me sentir completamente "tola" e sem jeito...
Nos momentos de maior solidão, pergunto-me se não estarei totalmente enganada...
Vivo um momento de profunda solidão.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Dúvida corrosiva...

De novo a dúvida que corrói,
magoa, aniquila...
Preciso de reforços,
de colo e de mimo...

terça-feira, 19 de junho de 2007

Hello

Reavivo o gosto do chocolate


Reavivo o gosto do chocolate,
imaginando-o derretido,
sofregamente lambido,
gostosamente saboreado.
Treino as letras frente ao espelho
e sorrio antecipando o frémito,
o desejo levado ao rubro,
o corpo em desalinho...
Delicio-me...
Sinto o formigueiro invadir-me,
melhor que o torpor,
mais agradável e prazeiroso
do que a brisa em dia de calor...
Renovo a memória do cheiro.
Inspiro profundamente
e sinto o desejo crescente,
em catadupa, até à explosão...
Relembro, em flashes, alguns momentos,
reavivo memórias,
cujas emoções guardo, com afecto...
Resumo a espera à expectativa,
ao devir que em delirio anseio,
pronta para a reconciliação serena,
consequência do querer saciado,
Descortino realização plena...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Superação...

O filtro com que vejo a vida,
dá-me o disforme,
o não organizado...
Troco o humor e observo:
o mundo reflecte-se,
dominando o preto e o branco...
O medo inibe-me:
não contemplo o arco-íris...
A insegurança assusta-me,
impede o vislumbre
da claridade das cores...
Descubro, consciente
o mote da revolução do eu!...
Defino-me, qual fénix renascida,
destacando minha ambição:
serei superação de mim mesma,
eis o meu objectivo de vida,
minha defesa...

I Believe in You

domingo, 17 de junho de 2007

Pobre coração...

O coração não aguenta tanta emoção...
E, o aperto, e a formigagem, e o suspense e a saudade?!...
Pobre coração, assim não resistirás por muito tempo...

sábado, 16 de junho de 2007

Será isto o envelhecer? (II)

Mais um final e com ele o balanço que se impõe. Na hora de avaliar, tudo vem, tem de ser...

A vergonha sentida perante alguns procedimentos, alertam-me para a necessidade da
serenidade e para a exigência de repensar as actuações e o desempenho de forma mais profunda, procurando encontrar razões escondidas para as acções...

Questionar-me, também faz parte: Que aprendi em tantos anos de experiência e vida? Como tenho interiorizado experiências de aprendizagem? Como auto-regulo os fracassos e os êxitos? Cada vez me conheço menos e me descubro com mais dúvidas, porquê? Seria suposto ser assim?

Se fosse ao menos capaz de escrever sobre essas aprendizagens, teria ideia clara e racional do que me constitui por dentro...

Tenho sentido na pele o que costumo dizer aos meus jovens alunos: Crescer faz doer, tanto quanto o pensar...

Eis-me, de novo, em fase de mudança... Novo ano se aproxima perspectivando vida nova pelo "calo" formado no (per)curso/processo individual que forçosamente terá
repercussões no meu trabalho e no das equipas...

Sinto e sei que se não fossem algumas raízes que me prendem à terra: ser mãe (filhos - o meu orgulho) e amar (a minha paixão - meu encanto/sonho), aliadas aos ideais que o trabalho me proporciona, "socumbiria" fácil, fácil...

Apesar dos pesares, sinto-me serena. Tal sentimento amedronta-me, por um lado, mas por outro, descansa-me... Será isto o envelhecer?

Only The Lonely



Roy Orbison

Crying



Roy Orbison

La copa de la vida

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Us and them

Não sei para onde vou...

Não sei para onde vou (se é que vou) e nem por onde...
Também não sei se vou por aí ou por outro caminho qualquer...
Sei apenas que não sei...
Mas, tenho uma certeza inquestionável: perecerei um dia.
Lamento não conseguir organizar-me a partir dela...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Espasmos opressores

Entranhou-se-me a tristeza... Por inúmeras vezes tentei respirar e vir ao de cima, mas afoguei a mágoa na urgência de um dormir continuado, sem quaisquer outros sinais ou afazeres...
Dói-me a alma. O espírito está oprimido como quando os meus filhos passaram pela sala de operações, ou como quando, antes, muito no início, tinha que ir a uma reunião geral de equipa, com o chefe...
Acabrunhada, indefesa, qual criança sem colo, sinto o aperto que me envolve... Desanimo. E, este desânimo profundo, com garras de vampiro, segura-se-me à pele, qual cola densa, viscosa...
São levas de ondas cuja intensidade provoca espasmos opressores que me enlaçam e entalam a vontade, não me deixando ser...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Estulta solidão que me destróis...

Abraço a escolha inconsequente,
pela inglória esperança de ser
outro sentido, no cansaço do sentir
destituído de referenciais,
e de outras coordenadas,
supostamente alteradas,
completamente ultrapassadas,
pela cumplicidade prometida,
em sorrisos de ambiguidade,
ora demasiado atrevidos,
ora altamente recatados,
num puro esconde-esconde excitante,
premente de insinuação e desejo
camuflado, indefinido: "(in)assumido"?.

Estulta solidão que me destróis,
em passos aziagos e dementes,
fruto de inexistentes confissões
e de impensadas conjugações,
plenas de indesejáveis tormentos...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Degredo quase obsceno...

Procurei-te no teu canto
e, nada vi por ali,
nem teu cheiro senti...

É quase obsceno
o degredo que me aniquila,
tensão que me subjuga
ao intervalo da afeição...

Novamente triste,
pela dor que me afronta,
no deslize do meu sonho,
no ansiado encontro...

Foges acompanhado,
dando a "volta por cima",
no lúdico desabrochar
da torrente em que afundas,
este imenso calcorrear...

Invento-te em cada canto,
sempre que te penso
e não te vejo,
em vão, querendo um beijo,
bálsamo do meu desejo...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Inteiro em meu roteiro primavera

Quisera ultrapassar barreiras,
caminhando nas clareiras
que surgem estrada fora,
sob a sombra tranquila,
das verdejantes veredas,
em que me encontro,
e quero intensamente viver...

Quisera simplesmente escutar
a voz que teima em brotar,
rompendo o estranho véu,
que me esconde e confunde,
por exigências grosseiras,
distintas das prazenteiras,
atrofiando este meu eu...

Quisera ser ao de leve,
mansa e plenamente,
na concreta melancolia,
que a vida me confia,
e às vezes me impele e me concede
ser essa e outra ainda,
mais completa, menos desavinda...

Serás também vereda de jardim
que terei só para mim,
em algum dia, talvez,
assim o creio e espero,
já que te descobri inteiro,
nesta primavera impensada,
em meu roteiro, amante, companheiro...

domingo, 10 de junho de 2007

Enya - Wild Child


Tradução
"Feche seus olhos,/Pare e escute,/Sinta-se vivo/E você não estará deixando escapar nada./Você não precisa de um motivo,/Deixe o dia prosseguir sem parar...
Deixe a chuva cair/Por todo lado ao seu redor./Renda-se a isso agora,/Deixe o dia te rodear./Você não precisa de um motivo,/Deixe a chuva prosseguir sem parar...
Que dia, que dia para se apreciar!/Que caminho, que caminho para se percorrer!/Que dia, que dia para se apreciar,/Uma criança impetuosa...
Apenas arranje tempo/[longe] do tumulto,/Cada dia você descobre [que]/Tudo está em equilíbrio./Você não precisa de um motivo,/Deixe o dia prosseguir sem parar...
A cada sol de verão,/A cada anoitecer de inverno,/A cada primavera por vir,/A cada outono que vai embora./Você não precisa de um motivo,/Deixe isso tudo prosseguir sem parar...
Que dia, que dia para se apreciar!/Que caminho, que caminho para se percorrer!/Que dia, que dia para se apreciar,/Uma criança impetuosa...
Que dia, que dia para se apreciar!/Que caminho, que caminho para se percorrer!/Que dia, que dia para se apreciar,/Da-da-da Da-da-da-da-da-da/Que caminho, que caminho para se percorrer!/Da-da-da Da-da-da-da-da-da Da-da-da Da-da-da-da-da-da/Que caminho, que caminho para se percorrer!/Que dia, que dia para se apreciar,/Uma criança impetuosa.../Que dia, que dia para se apreciar,/Uma criança impetuosa..."

sábado, 9 de junho de 2007

Será isto o envelhecer?

Queria que este meu desalento,
fosse nuvem passageira,
que se fosse com o vento,
este desacerto e desajuste
bolorento,
capaz de desassossego,
disforme de imberbe,
pelo cansaço profundo,
do embaraço senil
que determina o desânimo
e nem a ovação inocente,
nem o trabalho clemente,
constroem/consolidam libertação...
Devia sorrir, (sei disso),
perante o esforço expresso,
assertivo,
que se evidencia
na realização das mostras,
dos desempenhos percursos
e dos ganhos, mais valias,
boas práticas, recursos,
balanços de excepção,
nos "produtos" de gratificação...
São o meu reflexo, eu sei.
Mas, perante o desalento,
o cansaço acumulado,
este torpor nefasto,
oprimente, sem igual,
angustiante,
que poderei fazer
senão "este" escrever?...
Será isto o envelhecer?
E, se o feed-back surgisse!...
Quem sabe acreditaria ainda,
lembrando a caixa de Pandora...

Love it self

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Saudade II

Agoniada,
enojada,
enjoada,
entediada,
sem vontade de me erguer,
sem força para caminhar,
com desejo de desfalecer,
desligar, soçobrar...

Os braços pendem,
desolados,
cansados,
destituídos de energia,
brandos,
frouxos,
extenuados...

O cérebro atrofiado,
encasquetado,
engodado,
obnibulado,
sem suficiente potência
para as sinapses significativas,
criativas e iluminadas,
capazes de sobressair,
irrompendo em sínteses renovadas...

A nostalgia segreda a saudade
da dinâmica da mudança
em que acreditei,
mostra a incapacidade,
a incompetência,
para alterações
que vislumbro e desejo,
mas sem autoridade,
sem razão, sem apoio,
para a sua operacionalização...

Que misto de angústia e opressão!

...

Crazy (?)

(Re) Iniciar (?)



Dire Straits - So far away

quinta-feira, 7 de junho de 2007

terça-feira, 5 de junho de 2007

Excitação...

Bailam no pensamento
as imagens,
fecho os olhos e revivo,
os instantes intensos,
que guardo com ternura,
de encanto retomado,
explosão convidativa,
espasmo e louca deriva,
num etéreo chamamento,
pleno de acontecimento,
de cuja excitação,
de ávida manifestação,
sentida, plena, intensa,
conduz à libertação...

É bom o formigueiro sentido,
o buraco, em suspense, tido,
o galopar do coração,
num frenesim de sesejo,
selado com um beijo,
e a esperança do absoluto...

Ser feliz com a dádiva,
de ao outro se abrir,
força de ânimo suave,
capaz de encher a fonte,
saciando com vontade,
a sede que me persuade
e me destabiliza tanto,
pela construção da distância
que alimenta a nossa ânsia...

Quanto te quero encanto meu
e me preencho com o teu véu!...

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Can't stop loving you

De que vale saber a estrada?...

De que vale caminhar afinal,
se o caminho que traço
a custo,
por entre desvios,
reflecte somente o cansaço,
de avanços e recuos,
arredios,
em clareiras de acção,
vontade de libertação,
de inevitável ansiedade
que não vale a verdade?...

Como é que o sentimento vão,
traduzido em paixão,
se comprime em margens,
de resistentes reservas,
eternas fontes lembrança,
de outras suaves danças,
em afoitos lilazes,
e desertos de aragens?...

Queria valer mais,
ir e não voltar...

domingo, 3 de junho de 2007

Perder ou ganhar?

Perder/Ganhar:
a vontade, a saudade, a ventura, a doçura, a certeza, a beleza, a ionia, a maresia, a alegria, a brisa, a flor, a cor, a serenidade, a vivacidade,
a verdura, a amargura, a leitura, a loucura, a frescura, a postura, a ilusão,
a canção, a paixão, a visão, a noção, a razão, a raiva, a força, a competência, a consciência, a sensibilidade, a verdade, a metáfora, a magia,
o porte, o norte, o fio, o rio, o riso, o brio, o desejo, o beijo, o olhar, o vagar, o humor, o sabor, o saber, o viver, o pavor, o rancor, o amor, o torpor, o fulgor, o roteiro, o terreiro, o amigo, o vazio, o afago, o orvalho, o ser, o valer, o abraço, o espaço, o cansaço, o cansaço, o cansaço...

sábado, 2 de junho de 2007

Fugir

Fugir,
correr para desaparecer,
acabar de vez...

Quanto desespero
nesta incapacidade
de ser feliz!...

Quanta amargura
na falta de ternura,
pela criança que me habita...

Autómato intermitente,
na acção quotidiana,
mecânica, incausal, inconsequente...

Por que é que tem de ser assim?

Porque La Vida Es Asi?

Tudo ruiu num instante

E tudo ruiu,
tão depressa,
sem apelo nem agravo,
partiu,
num instante,
SEM EMOÇÃO,
seco, tão brusco,
insensível,
completamente árido,
desilusão...

A fuga,
o desalento,
a sofrida certeza
de que o nada
é o tudo que terei,
desilusão...

Castelos desfeitos,
desejos calados,
sonhos adiados,
reservas no sentir,
concha a fechar,
ídolo a implodir,
desilusão...

Recobrar,
reagir à desilusão,
ao desencanto,
reerguer o sonho,
esperar outra expressão,
esquecer um sem sentido,
um desacerto,
quiça um devaneio,
eis a minha decisão...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Dia Internacional da criança



Cativa

Cativa,
de imaginação delirante,
voando ao vento,
em fascínio de desejo,
deixado ao relento,
para não incandescer;
O tropel do coração,
descompassado,
o buraco no estomago,
apenas pela aproximação,
o formigueiro arrepio,
a melodia zurzindo,
em estranha sinfonia,
desta magia vivida,
sentida com comoção,
que nas nuvens me coloca,
e envolve em terno abraço,
o meu pobre coração,
que inebriado e entontecido,
segura a custo,
o crepitar crescente,
da chama ardente,
deslumbrante,
do encanto que me prende,
e me seduz completamente...

Bem vindos!

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