domingo, 27 de junho de 2010

Viver...

A vida. A sorte. O norte.
Um elo que se move,
um fio que se transcende,
que ruboriza o sentir.
É uma cadeia que se perde
e subsume no passar morno das horas,
nos silêncios dos segundos
que envolvem, nos envolvem...
É um frémito, um grito aflito
que agoniza mesmo antes de surgir,
um silvo que destabiliza
o infinito do ser:
Padecer, perecer...

domingo, 6 de junho de 2010

Silêncios de silêncio II

Soletro teu nome no silêncio de mim
enquanto deambulam cerejas,
num carrossel de sabores diáfanos,
memórias de branco acetinado
dos macios e quentes leitos,
guardiães de sonhos e desejos
com que inocentemente te amava .
Aí despertaram voluptuosas fantasias
inusitadamente travadas,
(por medo, dizes tu...)
São sombras de um LUAR de prata
encastrado num futuro incerto,
inesperado, escondido e desvelado,
em sussurros de vidas intrincadas
que hoje nos damos,
fazendo-nos promessas de amor...

Bem vindos!

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