segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amor prometido...

Sonhos brancos de horas profundas,
lentas e majestaticamente caladas,
nos interstícios das memórias
de um recovery imaturamente sonegado.
Enganos feitos de beijos sensuais e ardentes,
de vontades imorredouras
e desejos de noites de volúptia infindável.
Vasilhas de escombros,
destroços dos caminhos percorridos,
das canções de amor,
em cântaros de Pandora
encerradas feitas mimos de embalar,
ternuras inusitadamente desveladas.
Corações desfeitos nas balbúrdias das vielas,
nos becos outrora vividos,
como espaços de ingénua esperança.
Sorrisos desenhados
em olhares promissores de felicidade,
em posturas grávidas de alentos protetores
e adolescentemente adorados.
Quês e lês dum amor prometido,
com profecias de futuro e de realização conjugal.
Tudo amado e perdido...

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