segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Soldadinho...

Soldadinho de vintém,
sem ninguém.
Guarda a alma
e a arma também...
Que importa a vida
se a morte é espera
e a sorte uma quimera?
Soldadinho de vintém,
sem ninguém,
és alguém?
Tão só sonhos,
arco-íris sensação,
nas chuvadas de então
sem ninguém na contramão.
Sózinho sem solução,
destemido, pois então,
mas carente e omisso.
Contenção e suplício,
porque sem vintém,
soldadinho,
não serias, jamais, alguém...

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