sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Ir...

Fugir?!... Ir:
Ocupar a mente,
baixar às raízes,
às memórias recônditas
das saudosas meninices,
relembrando o tempo,
cujo tempo não passava,
apesar da brevidade
com que os jogos acabavam,
nos dias afinal curtos,
para tantas folias...
Até o sol era outro,
num céu de um azul profundo,
minha terra, minha gente,
semente do meu fazer...
Relembrar felicidade,
única fase prazenteira,
de tão amena cavaqueira,
num crescimento sereno...
Ir e ficar. Por que não?
Talvez limpasse o coração
desta dor alucinante,
de me saber só e incapaz,
de garantir realização,
com menor frustração...

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