terça-feira, 12 de junho de 2007

Degredo quase obsceno...

Procurei-te no teu canto
e, nada vi por ali,
nem teu cheiro senti...

É quase obsceno
o degredo que me aniquila,
tensão que me subjuga
ao intervalo da afeição...

Novamente triste,
pela dor que me afronta,
no deslize do meu sonho,
no ansiado encontro...

Foges acompanhado,
dando a "volta por cima",
no lúdico desabrochar
da torrente em que afundas,
este imenso calcorrear...

Invento-te em cada canto,
sempre que te penso
e não te vejo,
em vão, querendo um beijo,
bálsamo do meu desejo...

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