Degredo quase obsceno...
Procurei-te no teu canto
e, nada vi por ali,
nem teu cheiro senti...
É quase obsceno
o degredo que me aniquila,
tensão que me subjuga
ao intervalo da afeição...
Novamente triste,
pela dor que me afronta,
no deslize do meu sonho,
no ansiado encontro...
Foges acompanhado,
dando a "volta por cima",
no lúdico desabrochar
da torrente em que afundas,
este imenso calcorrear...
Invento-te em cada canto,
sempre que te penso
e não te vejo,
em vão, querendo um beijo,
bálsamo do meu desejo...
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