quinta-feira, 14 de junho de 2007

Espasmos opressores

Entranhou-se-me a tristeza... Por inúmeras vezes tentei respirar e vir ao de cima, mas afoguei a mágoa na urgência de um dormir continuado, sem quaisquer outros sinais ou afazeres...
Dói-me a alma. O espírito está oprimido como quando os meus filhos passaram pela sala de operações, ou como quando, antes, muito no início, tinha que ir a uma reunião geral de equipa, com o chefe...
Acabrunhada, indefesa, qual criança sem colo, sinto o aperto que me envolve... Desanimo. E, este desânimo profundo, com garras de vampiro, segura-se-me à pele, qual cola densa, viscosa...
São levas de ondas cuja intensidade provoca espasmos opressores que me enlaçam e entalam a vontade, não me deixando ser...

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