sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Faz de conta...

Faz de conta que a vida, lá fora é apenas penumbra e que se vislumbra já sem valor, somente por entre as lentes difusas, gastas e desbotadas, velhas e desfeitas...
Faz de conta que não aconteceu nada, nunca, nas manhãs de nevoeiro...
Faz de conta que os sentidos são vazios, ocos de sentimento...
Faz de conta que fazemos de conta, que somos gente feliz...
Faz de conta... Por que não?
Hei-de abrir as asas e também fazer de conta, porque sim...

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