Medo: sabor da perdição
Ai o medo, o medo,
que a medo se implanta
corroendo, cerceando
a vontade de ser gente,
o gosto de ser humano.
É um carrasco cinzento
subreptício e sedento,
que instiga ao degredo,
para guardar em segredo
a vontade de ser gente,
o gosto de ser humano.
O medo, expõe-se na anulação
na miséria da recordação,
de se ter sido forte,
submetendo a paixão,
ao demasiado humano
sabor da perdição.
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