sábado, 8 de setembro de 2007

O caminho estreita-se...

Calcorreando o caminho,
vou largando nas beiras,
os desejos, as quimeras,
os segredos, as esperas,
os desgostos e os prantos
que delineiam as margens
das desilusões, dos desenganos...
Descubro que os limites,
se estreitam lentamente
provocando enormes quedas.
E, os tropeços são tantos,
que temo que o fim,
também se aproxime de mim.
Já não é o mesmo caminho,
é um carreiro estreitinho,
sinuoso e acidentado,
que me entrava o percurso
e me mostra à evidência
que o amor é um discurso,
vazio e sem consistência...

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