O fosso adensa-se...
O jogo já vai alto,
a parada foi ao rubro,
os trunfos foram saindo,
um a um, em seu lugar,
fazendo adensar o fosso,
que se avizinha a ressoar.
Aproximando-se do final,
cada jogador mostra a limite,
a experiência triunfal,
observando o maestro,
o desenrolar da estirpe,
de cada apostador lesto,
que se arroga o direito,
de se dar por satisfeito,
porque se julga alguém,
quando inibe o outro além,
sem pesar nem compaixão,
mostrando sem suspeição,
que a equipa é um ideal,
que até nem vai nada mal,
se assim se mantiver.
Ora, esta equipa maravilha,
nada mais é do que um grupo,
cujo valor de partilha,
está muito aquém e devoluto...
Mas, que importa tudo isto,
se com tanta ousadia,
até se celebram largos feitos,
e se edificam sintonias,
em quotidianos solarengos,
ainda que sem grandes pedagogias,
mas sem quaisquer contratempos...
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